Categoria: Poesias

Busca!

Em busca de palavras, na rota do sol, sigo a rota do sol quando o vejo bem longe irradiando sua luz já branda, expondo um entardecer tranquilo de cores tênues, pálidas, antes do anoitecer. Vou em busca de palavras no lusco-fusco, esparramadas, abandonadas ao ocaso. E minha alma se inunda nessa cascata que magia infunda, …

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Movimento!

Abre a janela. Da alma e do mundo. Lá fora o sol espelha. Reflete o rosto dela. O movimento da vida convida a andar. O som da natureza chama sem falar. Os jardins oferecem mel de seu labor. Flores se dão, imensidão. Captam olhar, a mais recôndita emoção. O perfume exalado inebria, percorre caminhos intransitáveis. …

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Querer!

Já não sei quem sou, onde estou, para que lado vou. Perdi-me na valsa da vida sem chance de me achar, sem contrapartida para me engabelar. Nada que me incentivasse a luta, ousar a disputa, perder ou ganhar. Descompassei ao querer girar, cambaleei por todos os cantos sem ter onde me aprumar. Ceguei-me à ilusão …

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Talvez!

Talvez O tempo reverta a pálida esperança em crescente certeza e me traga a surpresa de um bem inesperado que nem sempre se alcança. Talvez o amanhã retroceda ao ontem ininterrupto e o estenda ao futuro ou tudo fique na mesma. História que tento mudar, rima que não quer mais rimar, poesia que já não …

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Eu!

Incógnita de mim. Insolúvel teorema. Solução e problema. Simplicidade. Complexidade. Mentira e verdade. Imperfeição. Eclipse solar. Lunar. Total, parcial, penumbral. A busca da claridade. Não e sim. Começo, meio (aturdida) e fim. Ilha perdida. Arquipélago da vida. Barco à vela. À deriva. Onde ancorar? Brilho do sol. Arrebol. Crepúsculo e cores. Primavera. Beija- flores. Borboleta. …

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Felicidade!

Coloca a alma na janela e a luz que adentra por ela descongelará o frio que ficou. Quebra seu silêncio, solta sua fala. Há tanto a dizer: tudo o que calou. Liberta o que resvala, verdade que abala, motivo a que se rende. Nada é para sempre. O bem também acaba. Não deixe que se …

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Minha Poesia!

Junto-me à sensibilidade e à tudo o que lhe faz parte: o suave desabrochar da flor, a beleza infinda do final da tarde, à rima que se perde à revelia e se arrima onde explode a euforia. Ao verso que quer se declarar e, de repente, fala sem falar. À angelical bailarina, à arte que …

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Manhã!

Amanhece. Entrego-me aos braços da manhã confiante na luz a me banhar. Clarão. Aninho-me em seu colo. Decolo. Alma desprendida alcança o céu e o traz para dentro de mim, e o faz fazer parte de mim: liturgia ungida de sacramentos. Portas abertas, meu corpo é templo a contemplar a letargia do momento sacro, na …

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Somos!

Invade a minha vida, preenche o meu contexto, poetiza-me em tua alegria, protagoniza o meu texto. Colore a minha paisagem, reacende luzes apagadas, sejas o sol de todo dia, incandesce minhas madrugadas. Floresce meu canteiro triste, vibra o ardor que em mim existe, ruboriza o tom vermelho, refletindo teu corpo em meu espelho. Ama-me de …

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Enamorada!

Quero entardecer contigo ser o teu abrigo, o final da tarde, o teu arrebol, onde cores descoradas, fracas, embaçadas tornam-se caiadas sem a luz do sol. E, na linha do horizonte, onde o céu se funde com a terra ou o mar, pendurar todos os versos que a própria vida vem nos ofertar: eterna enamorada!

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