Categoria: Poesias

Eternidade!

Os dias voam E os pensamentos passam tal como as nuvens mas tu ficas. Ficas sempre dentro de mim, do meu coração, da minha alma. Tal como o Sol e a Lua que ficam sempre no céu.

Saudade!

Enquanto houver saudade, enquanto houver espera, enquanto houver a dor, haverá sonhos e esperanças, haverá risos, muita crença, existirá o amor. Enquanto houver palavras, existirá o silêncio, enquanto houver a pressa, existirá o momento, enquanto houver inverno, existirá o calor, enquanto existir sonhos, haverá realidade. Enquanto houver distância, existirá a saudade, enquanto houver saudade, existirá …

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Mãe!

És santa e cheia de graça, a força do cuidado, do perdão, da paciência, força da alma, do corpo, do suor, da resistência, a força de tudo curar sem precisar de ciência. És a força de ser única, da presença até ausente. És a força de ser maior, a força doce de um laço e …

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Partitura!

Afino os sentimentos, orquestro as palavras. No silêncio, busco a melodia mais pura, quando minha alma se partitura toco a poesia versejada de candura.

Luta!

Perto dos sonhos os pesadelos são mais fortes. Perto dos fortes os fracos são mais unidos. Antes da ferida vem o corte. Para achar-se é preciso estar perdido. O corte, o sangue, a morte. O bálsamo, a cura, a vida. Da vontade ao sonho. Do sonho ao plano. Do plano ao ato. Do ato ao …

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Realidade!

Realidade Vaidades ocultas orientando virtudes. Máscaras de luz corrompendo atitudes. Egoísmo presente, desencadeando a dor, destruindo nascentes que brotam amor. Arraigadas verdades Impedindo o saber, confundindo os caminhos dos que querem aprender. Vontade incontida de soltar o espírito, das mentiras que inibem o inevitável crescer. Dar velas aos sonhos, descortinando a visão. desfazendo os nós …

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Incubus!

Despiu-se da escuridão com o corpo reluzente, pálido à luz das estrelas como pérolas transluzentes. Mãos frias se erguiam sobre o corpo imóvel. Artérias latejantes pulsando sangue flamejante. Olhos lacrimejavam. A pele rígida garras arranhavam. Ó, majestoso és tu! De pele pálida incubus.

Nada!

Ilusões perdidas, sonhos impossíveis, realidade distante, sonhos constantes. Horizonte tão longe e perdido, nada definido, já quase esquecido. A vida é tão pequena, o tempo tão curto e os sonhos tão grandes.

Grito!

Há um silêncio grávido de palavras que anseiam nascer. Há palavras sendo abortadas antes mesmo do amanhecer. Há risos presos em nós na garganta feitos de lágrimas que insistem em escorrer pelo peso do silêncio. Há gritos desesperados ansiando amanhecer.

Destino!

É a vida que se fissura nas mãos entrelaçadas no tempo e as nuvens que se desdobram, são crepúsculos perdidos. É o mundo rodopiando na instabilidade dos polos, no eu que geme a perda de ser vida. São os dedos calejados Agasalhando as palavras, são versos perdidos nas entrelinhas dos vocábulos. São as louquices dementes …

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