Vânia Ortiz

"Everything may be for a while."

Publicações do autor

Para meu Pai!

Saudade!

(…) Ainda resta a poesia; nada ou ninguém irá roubar. Ela traz a primavera todo dia, bailando no ar! Vibra a emoção adormecida, permeando sonhos que persistem refletidos nas flores, nas cores, nos amores que ainda existem, vivos em lembranças que hoje se chamam Saudade. (…)

Sentimentos!

Quando dei por mim o mundo havia mudado. Parei. Embora o tempo não houvesse parado. As pessoas já não eram as mesmas: afeições, aflições, feições, expressões. Estranhei. Procurei olhar bem por dentro, talvez algum indício em cada uma, um sinal que preenchesse essa lacuna ou me guiasse onde as pudesse achar ou me achar. Divaguei. …

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Estações!

Sou primavera. Cor, matiz, fragrância, elegância, amor verdadeiro, curandeiro, inteiro, bailado de flores, fresta entre dores. Retorno verão, luz da estação, queima de passado chorado, quebrado, bronzeado ardendo a pele, sol em levante, manifesto irrelevante. Continuo outono. desnudo o tempo, cubro o chão. Folha amarelada carregada pelo vento ao relento, morta. Enfim, inverno. Me escondo, …

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Con(verso)!

Está onde estou. Lado a lado. Entre estilhaços ou turbulências, emoções, reticências, alegrias! Testemunho lavrado de momentos felizes ou chorados registrados em atas. Ampara, dá colo, alivia o choro, descreve o que sinto, acalma as águas desse oceano revolto em mim. Recolhe auroras, cores do entardecer que vem me surpreender. Ouve as badaladas de meus …

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Despedida!

Hoje me despeço do que sou. Dos meus sonhos amarelados, enroscados em teias tecidas por desencantos desencadeando planos inacabados, esboçados pela falta de ânimo, que se perderam no tempo por nunca surtirem efeito; lançados ao contratempo, descorados, imperfeitos, perdidamente desfeitos. Despeço-me das dores, das ausências e dos amores, daquelas que mais senti, daqueles que mais …

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Desencontro!

(…) Hoje eu queria me desprender e comigo mesma falar. Dizer-me as palavras certas, tão difíceis de encontrar, se não se sabe onde o certo cabe ou se minh’alma o acatará. Abraçar meu próprio eu, na mesma taça de vinho brindar um possível recomeço sem vontade de chorar, sem carência de carinho, sem urgência do …

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Há saudades eternas!

Proximidade!

Bem perto! Procurei-te por tanto tempo: nas sombras que me seguiam, nas manhãs de todos os dias, na luz do sol que em meu rosto ardia, Nas estrelas que não mais luziam, Nas fases das luas cheia e nova, em tudo que se renova e que não volta atrás. Procurei-te, ardentemente, nas almas vibrantes dos …

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Saudade Imensa!

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