Hoje me despeço do que sou. Dos meus sonhos amarelados, enroscados em teias tecidas por desencantos desencadeando planos inacabados, esboçados pela falta de ânimo, que se perderam no tempo por nunca surtirem efeito; lançados ao contratempo, descorados, imperfeitos, perdidamente desfeitos. Despeço-me das dores, das ausências e dos amores, daquelas que mais senti, daqueles que mais …