Categoria: Poesias

Fim de Tarde!

Fim de tarde, infinitamente tarde! Que faço do amor que não se finda com a tarde? Como a tarde dos sonhos que não se acabam, embrenhados na tarde que se vai, sem alarde. Sem piedade, sem aviso, ela sai e a nostalgia que fere, cai como fino punhal trazendo o final. Por toda parte o …

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Dancemos!

Dancemos. Esvoaçando no ar, voando sobre o mar, girando por todo lugar. Gravemos no ponto mais alto nossa história de amor. Dancemos. Enfrentando fronteiras sem luta ou rancor, levando nossa bandeira em ritmo de amor. Que a leveza da dança desfaça a dureza da dor. Dancemos. A dança dos cisnes. E antes que a água …

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Escrevo!

Desfaço pensamentos, dedilho-os. Organizo ideias, medito. Escrevo sentimentos. Dou sabor aos sentidos. Rascunho poemas, textos, deslizo palavras. Descrevo o amor, a dor, a alegria, a tristeza, a fé, a esperança. Abro portas, escancaro a alma, deixo janelas entreabertas: assim o feixe de luz penetra a vida, dando sentido ao caminho. Farol, candelabro. Traz o vento …

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Erotismo!

Erótica é a urgência da pele. O sussurrar dos poros, os sonhos, e a mistura de duas peles que se buscam. Erótica é a viagem dos sentidos, a nova maciez, o desenho reinventado, os esboços que se compreendem. É erótico o sentimento que se desprende e acorda. É erótico o deslumbramento do côncavo que agasalha …

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Sonho!

Procura andar onde o coração pede, onde seu passo insista em estar para que o sonho deslize a contento de seu imaginar. Espera o momento certo, aquele que avisa a hora de vestir a fantasia, o instante da transformação, da abstração para o concreto, da mente para a consumação. Invista no sonho: é combustível para …

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(In)lucidez!

Prefiro o desequilíbrio lúcido a revirar sentimentos calados fazendo barulho para manter-me viva. A seguir outro compasso na contradança da vida, que contraria e impede a valsa. Prefiro perder-me de vista e reencontrar-me nova, onde se entremeia a pista que, a todo instante, se renova no salve-se quem puder e salvarem-se todos, entre mortos e …

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Súplica!

Impede-me! Tira-me o chão, o rumo, a direção. Corta minhas asas, impede-me de voar! Arrebata-me os sonhos, meu direito de sonhar. Veda-me os olhos: “O que os olhos não veem, o coração não sente.” Mas pressente! Lacra-me o sorriso. Sorrirei com a alma, com a mente. Escreve meu destino, registra-o em teu pergaminho. Cerca meus …

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Versos!

Trago na boca sabor de sol, calor incessante a aquecer o sonho. No olhar, a luz jorrada pelo arrebol, acesa pela esperança de um porvir risonho. Na garganta, a voz rouca de quem silencia o brado resguardado a esperar pelo dia de se fazer ouvir o que a alma fala. Trago nas mãos a calosidade …

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Causa Mortis!

A lágrima já não chora, seca ou deixa de nascer, o riso perde a graça não há razão de ser. A dor se fecha em silêncio, não mais vigora, cansa de doer. O verso que antes sorria e atrevia a inspiração, de morte quer se prover. A arte nobre do artista passa a ser vista …

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Navegante!

Navega, pensamento: cruza os mares, enfrenta as marés, acalma a turbulência, germina os ares da mais pura essência. Desperta os sonhos que geram resplandecência. Junta-te a eles, percorre a luz, inebria-te da luminosidade. Perde-te nesse clarão, fecunda-te de significados, percorre o infinito alheio ao sol eclipsado, ignora a escuridão. Cresce seguindo sempre a melhor direção. …

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